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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

MED expulsa diretora do Liceu do Palmarejo



A ministra de Educação expulsou nesse começo de mês de Setembro a directora da Escola Secundária Abílio Duarte, sito no bairro de Palmarejo, Cidade da Praia.
Segundo notícias postas a circular por um professor de informática dando conta de gestão danosa, corrupção e tráfico de influências, a ministra não teve outra saída senão demitir a referida diretora. A suposta nova direcção proposta pela própria, também foi rejeitada e foi colocada uma técnica do ministério de educação.
Vamos ao historial dos fatos:
DEMISSÃO DA 1ª DIRETORA
No ano lectivo 2005/2006, a primeira directora foi retirada do cargo por razões estranhas, que até hoje por esclarecer. Segundo rumores veiculadas nos corredores, a mesma foi obrigada a pedir demissão. Prova disso foi aquando da tomada de posse da sua sucessora, no começo do ano lectivo, a mesma não compareceu e mandou uma amiga ler um comunicado de despedida.
ASCENÇÃO DA 2ª DIRETORA
No ano letivo de 2002/2003, no primeiro ano de funcionamento da escola secundária do Palmarejo (ESP), a ex-diretora foi professora de Físico-química no 11º ano. Depois de muitos protestos, abaixo-assinados, pedidos de transferência por partes de alunos e encarregados de educação.
No ano lectivo 2003/2004, a mesma foi trabalhar com os alunos do 9º ano, com a disciplina de Química. A situação se repete. As mesmas denúncias.
No ano lectivo 2004/2005, a mesma professora foi trabalhar com os alunos do 7º ano. Novamente as mesmas denúncias.
Em ano letivo 2005/2006, foi designada sub-diretora pedagógica.
Em 2006, ascende ao cargo de directora, substituindo a primeira diretora.
FATOS OBSCUROS DENUNCIADOS
Em 2008, um grupo de professores liderados por Celso Rodrigues reúne provas irrefutáveis sobre a gestão danosa e corrupção e tráfico de influências na direcção da escola. O caso chega aos jornais, rádios, televisão, delegação do Ministério de Educação, Secretário e Ministra de Educação, mas é abafado pela Inspeção do próprio ministério nos sucessivos ministros Filomena Martins, Octávio Tavares e Dulce Duarte.
Com o branqueamento da situação tudo ficou abafado e alguns professores desgastados, amedrontados e perseguidos e KO do sistema educativo.
SUPOSTA CONTINUAÇÃO DA REDE DESMANTELADA
No começo deste ano, o professor responsável pelo parque tecnológico da escola, sente-se ultrapassado pelos seus colegas secretário e sub-diretor administrativo quanto aos montantes a receber por diferentes trabalhos na direcção. O mesmo entra no sistema e descobre várias faturas  de centenas de contos emitidas pelo Ministério das Finanças por esses supostos trabalhos. O mesmo reúne todas as provas e envia-as à Ministra de Educação.
QUEDA DA DIREÇÃO
Vendo a situação a piorar, a diretora propõe ao Ministério para o cargo de director o seu sub-diretor financeiro. Este forma a sua equipa e coloca seu irmão sub-diretor financeiro e o antes secretário para o cargo de sub-diretor financeiro. Com a permanência de situação dos mesmos envolvidos no caso de corrupção e tráfico de influências, o professor de informática decide denunciar o esquema ao Ministério.
NOVA DIREÇÃO
 Perante tamanha desgraça, a ministra decide colocar no cargo de diretora uma técnica do ministério. Uma pessoa que não conhece os professores, os alunos e o ambiente vivido pelos mesmos nos últimos anos na referida escola. Um trabalho que parece de muita luta na medida em que ninguém quer perder a oportunidade de demonstrar serviço para ser o escolhido para a nova etapa da escola.
DESTINO DOS IMPLICADOS
Não se sabe quais serão as medidas que o ministério terá de tomar na medida em que os implicados continuam a sua vida normal e o esquema parece que “vai morrer na Praia” como tem sido demonstrado pela atuação da Inspeção do Ministério da Educação.

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