Terramoto em Haiti
No dia 12 de Janeiro 2010, um enorme e catastrófico terramoto com magnitude 7.3 na escala de Richter, atingiu o país a aproximadamente 22 quilómetros da capital, Porto Príncipe. Em seguida, foram sentidos na área múltiplos tremores com magnitude em torno de 5.9 graus. Houve réplicas e tréplicas. O palácio presidencial, várias escolas, hospitais e outras construções ficaram destruídos após o terramoto. O número de mortos não é conhecido com precisão, mas afirmam que podem estar entre os 100 mil e os 500 mil.
É inacreditável pensar que este Haiti foi, no séc. XVIII, a mais próspera colónia das Américas devido a fertilidade do seu solo que produzia uma grande abundância de colheitas e levou à cobiça dos europeus, principalmente franceses e espanhóis. Você pode perguntar então: Porquê? Após vários regimes ditatoriais que arrasou, para não dizer atrasou o país de tal forma a sua economia (actualmente a sua economia encontra-se destroçada e em ruínas.) que este país é o mais pobre do mundo (e isso não é só em África!). 45,2% da população é analfabeta.
Todavia já dizia o ditado «tudo acaba mal quando começa muito mal». Quando em 5 de Dezembro de 1492, Cristóvão Colombo chegou àquela ilha e lhe deu o nome de Hispaniola. Quem não se lembra da sua história no filme «A Conquista do paraíso»! Já no fim do século XVI, quase toda a população nativa havia desaparecido, escravizada ou morta pelos conquistadores. E isso hoje continua a acontecer. Uma ilha divida em dois: Haiti e Rep. Dominicana. De uma lado uma luxuriante floresta dominicana, de outro uma catástrofe haitiana com florestas a desaparecerem como que uma mágica( a lenha é fonte de energia do país). Apenas 2% do país tem floresta!!!
Uma coisa boa e de muito bom grado de ver é a ajuda internacional para o Haiti. Todos estão empenhados a ajudar um país que em termos de Estado não existe. Uma vergonha!!! (com a devida licença do Boris Casoy). Um país sem governo, 48 horas depois ninguém se responsabiliza pelo país. E quem se lixa nisso tudo? É o POVO!:
Sem comentários:
Enviar um comentário