Falar de gestão no sistema
subsistema educativo em Cabo Verde é bastante delicado. Primeiro porque é
gestão politizada, segundo porque não se pode criticar nem contestar a gestão. Mas
cinjamos apenas ao específico da nossa resposta: gestão em EJA.
Como eu referi anteriormente
a gestão de qualquer estabelecimento de ensino desde o Básico até universitário
é tudo politizado e EJA não foge à regra. Para que uma pessoa possa ser um
gestor não precisa ser competente nem embalizado para o cargo, não raras vezes,
é por opção política.
Quanto à democratização da
gestão fica difícil pronunciar porque muitos podem até ter o perfil, mas o que assistimos
e que não há uma participação efetiva da comunidade educativa nos projeto
educativos, e que por isso contribui para a pouca democratização da gestão.
O que se propõe é que os
gestores devem ser escolhidos pelos pelos seus pares, ou seja, de entre os professores,
deve haver mais participação das comunidades na vida escolar, valorização de todos
os ativos do sistema educacional tanto a nível salarial como de
infra-estruturas básicas, avaliação dos professores com mais rigor e coerência
não por interesses políticos, mas por competência.
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