O que
se passou com a comitiva do Académico 83 é uma amostra clara, para quem quer
ver, que o que se passa no Maio transcende a nível nacional. Como é possível
que numa comitiva haja mais de vinte pessoas e nenhuma tem a inteligência ou
capacidade intelectual para pensar ou pelo menos raciocinar pondo os neurónios a
funcionar e saber que em nenhuma parte do mundo um jogador deve jogar no mesmo
dia que faz de viagem, ainda por cima de barco.
Choquei
com a intelectualidade maiense por parte de dirigentes do Académico 83 que em
vez de dignificar (não digo futebol maiense, isso sim foi feito dentro do
possível) a ilha do Maio, mostrando que não se deve jogar sem condições humanas
para tal, os jogadores, treinadores e dirigentes foram autênticos escravos do
século XVI nos porões da intelectualidade.
Ninguém
se mostrou indignado com a situação, aceitando jogar nas condições que lamentavelmente deu no que deu.
Se
eles iam ficar durante a semana em S. Antão não há razões para jogarem no mesmo
dia. Ninguém para mudar o rumo da situação!
No
Maio, se alguém não está de acordo com algo que prejudica a ilha, ele é
oposição e não quer desenvolvimento da ilha. A única solução a que estamos
votados é de ficar calados ou criticar quem falar para o bem da ilha.
Dirigentes
nacionais e municipais, até quando Maio será o “rabe tek” do país?
Nada
contra o Académico 83 (digno representante maiense na Campeonato nacional),
nada contra seus dirigentes, nem Maio Nha terra nha kretxeu,… apenas falta de
intelectualidade das pessoas em se assumirem como tal em momentos precisos.
(
Como ninguém ousou falar… não dá para esperar por 8 de junho).
É... dá que pensar...
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