África minha África
nossa
– entre a taça da
vida e o cálice do sofrimento –
(…) África
também tem o seu melhor. É só em África que dos resultados das eleições quem
perde é o vencedor e quem ganha é o perdedor. Quem perde é o vencedor porque se
eu não ficar no poder, vamos ter guerra civil. Então para resolver isso quem
ganhou a eleição fica primeiro-ministro e o derrotado fica Presidente da República.
E num regime presidencialista, o grande derrotado é o vencedor. E vice-versa.
«Eu posso até não ser Mourinho, mas pelo menos sou melhor que ele. Ele para ser
melhor precisa de ganhar e eu para vencer basta não querer perder.
Imagine por exemplo se durante as eleições um
primeiro-ministro declarar que quem financia as eleições da oposição são os traficantes
e que o líder da oposição disser que quem são os traficantes são os membros do
governo. O que aconteceria? Nada. Palavras, levam-nas o vento.
Nesta taça de
sacrifício, quem paga o pato são os refugiados. Esses, votam. Em quem? Aonde? No
deputado que ficou no seu país de origem? Votam nos seus campos? E qual é o
programa do partido? Será acabar com os campos ou acabar com os refugiados?
Para fazer substituição é preciso ter banco. E quem se senta neles? As
crianças-soldados ou os refugiados de guerra? E a propósito disso quem é que
financia esses grupos rebeldes? Quem é que os apoia? Qual e o seu objectivo? Em
África, para ser político africanizado tem que se passar por três fases:
mentiroso, ladrão e assassino. Na Guiné, por exemplo, chega-se a quarta fase passou-se
achar que para haver equilíbrio de forcas na democracia e preciso haver grupos
rebeldes…
É irracional
pensar que um ladrão entra na minha horta, roubando os meus produtos e depois
destruir os meus produtos e depois destrói as minhas culturas e quando consigo
reerguer com a sua «pseudo» ajuda e ainda sou eu lhe devo. “Y ainda é nôs ki ata debi”.
Se há 500 anos
um negro é capturado e retirado do seu meio, da sua cultura e das suas
tradições por imposição do tráfico negreiro, hoje, assistimos africanos negros
(homens, mulheres e até crianças) se aventurando nas pirogas do séc. XXI,
saltando não só o atlântico como o Mediterrâneo à «descoberta» do Velho Mundo.
Se antes o
indivíduo era acorrentado dos pés ao pescoço e enjaulados, hoje acorrenta-se
àqueles corruptamente ganham a vida agenciando um serviço de transportes de que
ninguém sabe o dono…
Quem foi que
disse que o deus grego é negro? Zeus não quer saber do Egipto. Eles é que peçam
ajuda ao seu Faraó. Cada Egipto com o seu Nilo.
Por exemplo, quando
vemos 87 bilhões de dólares para recuperar a economia grega e imploramos: «nós
estamos mais gregos do que os helénicos. Help
us USA/EU for África. Porém nem as ninfas, nem as musas do Olimpo escutam
as nossas vozes.
(texto inacabado))
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